terça-feira, 24 de julho de 2012

Prefeito Areski Freitas se defende de decisão da Justiça que determinou afastamento do cargo

Foto de Olivia de Cássia-arquivo
Olívia de Cássia – jornalista

Na manhã desta terça-feira, 24, o prefeito de União dos Palmares, Areski Damara Omena de Freitas, o Kil, se defendeu decisão que recomendou o afastamento do cargo, em ação impetrada pelo Ministério Público do Estado, que o acusa de improbidade administrativa e superfaturamento da merenda, entre outros itens.

A sentença foi proferida pelo juiz Ygor Vieira Figueredo e atinge também Edvaldo Dativo Medeiros e Orlando Sarmento Cardoso Filho, além dos empresários Lúcio José Oliveira Bezerra, Luciano José da Rocha, José Ednaldo Ferreira Pedroza e a empresa Laguna Distribuidora LTDA.

Por e-mail o prefeito observou que “não houve irregularidades no contrato administrativo, mas meras imperfeições administrativas, bem como que não houve dano ao erário, nem malversação”.

O prefeito Areski Freitas argumentou que não foi conivente com as irregularidades e tão logo teve notícia delas, suspendeu (e depois cancelou) o contrato e afastou os investigados de suas funções que desempenhavam.

Também em sua defesa o gestor de União dos Palmares encaminhou cópia da sentença sublinhando alguns trechos da sua defesa. Ele disse também que “nenhum prefeito consegue ler todos os processos licitatórios de uma prefeitura; normalmente homologamos confiando naqueles que acompanham o processo anteriormente a nós. Esse foi meu pecado”, explicou Areski Freitas.

Na sentença do juiz Ygor Vieira, encaminhada ontem à imprensa, os acusados foram condenados ainda a restituir ao erário R$ 63.432,71, “valor prejuízo causado aos cofres públicos”, segundo o documento.

Todos foram condenados à perda da função pública e suspensão dos direitos políticos por cinco anos, além de ficarem proibidos de contratar com o poder público ou receber incentivos fiscais e creditícios por cinco anos. A decisão do juiz ainda cabe recurso e o blog continua aberto para que as partes se pronunciem no caso de se sentirem lesadas.

Um comentário:

tvoxente disse...

Amiga Cassia, o Santos também não teve tempo de ler, mas estava com o dinheiro no bolso, se o amigo num teme nada eu estou com uma junta para investigação aquela que apurou a prefeitura no Estado do Parana, manda ele abrir os Arquivos da Prefeitura, enquanto existir desculpa todo processo e falho.

Aqui dentro tudo é igual

  Olívia de Cássia Cerqueira   Aqui dentro está tudo igual. Lá fora os bem-te-vis e outros pássaros que não sei identificar, fazem a fes...