quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Governador faz balanço da sua gestão na abertura dos trabalhos legislativos na ALE

Fotos de Olívia de Cássia - 15-2-2012
Olívia de Cássia – Repórter

Depois de um recesso parlamentar movimentado, com denúncias de ameaças de morte, denúncias de falta de transparência da mesa diretora e muitas falas na imprensa, a Assembleia Legislativa Estadual (ALE) reabriu os seus trabalhos na tarde desta quarta-feira, 15, com a presença do governador do Estado, Teotonio Vilela Filho (PSDB), assessores do Executivo, secretários de Estado e lideranças sindicais, entre outros setores da sociedade civil.

Na oportunidade, o governador fez um demorado discurso e em sua mensagem à Assembleia para a abertura da primeira sessão legislativa do ano ele fez um balanço das ações do governo, destacando os programas sociais e as principais metas do Executivo estadual.

Vilela disse que se sentia honrado e alegre por estar na ALE. “É com imensa honra e alegria que, mais uma vez, venho a esta Casa para abrir o ano legislativo e dividir com Vossas Excelências as boas novas sobre o Estado de Alagoas”, disse ele.

Além de prestar contas do trabalho do governo e elogiar sua equipe, o governador discorreu sobre os vários programas sociais implantados pelo Executivo e disse que o objetivo de sua ida à ALE também foi o de “selar um pacto em torno do projeto único que motiva a todos os Poderes: garantir aos alagoanos uma vida digna, com atenção aos princípios básicos nas diversas áreas sociais e avançar no desenvolvimento econômico, com bem-estar para todos os três milhões de alagoanos”, disse o governador.

Foi mais de uma hora de oratória de Téo Vilela que falou dos programas do governo, como o Alagoas Tem Pressa, o Estaleiro Eisa, o Acolhe Alagoas, Alagoas Mais Leite, entre outros. O governador também não esqueceu de citar o governo federal em sua fala.

Téo Vilela disse que durante encontro realizado em 2011, em Brasília, na reunião com governadores que atingiram as metas de austeridade preconizadas pela União, “a chefe da Nação fez questão de citar Alagoas e seu governador, como exemplo maior dessa conquista pelos esforços desenvolvidos pelo governo para ajustar suas contas”, destacou.

Não teve outras falas depois do discurso demorado do governador e ao final, o presidente da Casa, deputado Fernando Toledo (PSDB), conclamou a todos para a próxima sessão, que só acontecerá no dia 23, quinta-feira, após o Carnaval.

Terminada a sessão o governador foi até a sala da presidência, onde se reuniu com Toledo e outros deputados e depois Téo Vilela concedeu uma entrevista coletiva à imprensa, na antessala da presidência, onde foram tratados vários assuntos que estão na ordem do dia no Estado.

OPOSIÇÃO

O deputado Judson Cabral (PT), em entrevista à imprensa, criticou o discurso do governador Teotonio Vilela (PSDB) e disse que as pessoas estão se matando em Alagoas e o governador “vem aqui para a Assembleia para fazer tamanha propaganda. O Estado não é bem esse mar de rosas que ele pintou não. A realidade é palpável e a insegurança está sendo sentida por toda população”, disse Cabral.

Mas apesar da crítica, Judson reconheceu que o Estado avançou no modelo de gestão econômica e fiscal; todavia, o petista alegou que na área social Alagoas ainda está na contramão do desenvolvimento.

“O governador deveria pedir desculpas ao povo por tanta insegurança. Todo mundo anda com medo e essa sensação está em todos os lugares. O formato da nossa realidade é bem diferente daquele apresentado pela administração pública, lamentavelmente”, observou.

O parlamentar do PT destacou ainda que o Estado de Alagoas precisa remunerar melhor as polícias. “Os homens que fazem a segurança pública precisam ter uma política salarial decente para poder trabalhar com entusiasmo. O governo sequer quer pagar um resíduo que está pendente desde o início dessa gestão. Além disso, o Executivo tem ainda que aumentar o efetivo da tropa da Polícia Militar e investir maciçamente no serviço de inteligência”, reforçou o deputado.

RELATÓRIO DA CPI

A Coordenadoria de Comunicação da Assembleia distribuiu na sala da imprensa e no plenário a edição em formato de livro do Relatório Final da CPI da TIM, que foi apresentado em 13 de dezembro de 2011.

A Comissão Parlamentar de Inquérito que apurou irregularidades na empresa de telefonia móvel TIM teve como presidente o deputado Ricardo Nezinho (PMDB); vice-presidente o deputado Ronaldo Medeiros (PT); relator Sérgio Toledo (PDT); e teve como demais membros os deputados Eduardo Hollanda (PSD); Gilvan Barros (PSDB); Luiz Dantas (PMDB) e Jota Cavalcante (PDT).

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