Acabo de ler a obra do escritor alagoano Daniel Barros. Um romance de 239 páginas, que nos remete a outros escritores clássicos da literatura. É o segundo livro do autor, de acordo com informações da orelha do livro. Não li o primeiro, mas pela qualidade deste que acabo de degustar, capítulo por capítulo, deve ter a mesma característica dos bons escritores.
Daniel Barros nos leva até o fim da história, não de forma concatenada, a devorar cada página, como deve fazer um escritor de qualidade. O romance do alagoano conta a história de Alcides, um homem idealista, que depois de trabalhar como jornalista-repórter fotográfico envereda no meio policial tentando fazer um trabalho honesto, como deveria ser todo profissional e se decepciona com a corrupção no meio da polícia.
O final do livro nos leva a pensar; não tem fim e cabe a cada um de nós imaginarmos o que teria acontecido com Alcides: se realmente morreu ou se os amigos fizeram um plano para livrá-lo das ações de um traficante famoso, filho de um político influente de Brasília, que o baleou.
O livro é escrito de maneira saborosa, de linguagem simples, mas agradável e que leva o leitor a se interessar em ir até o final do mistério envolvendo o caso amoroso entre Alcides e a procuradora Catarina, ameaçada de morte pelo crime organizado em Alagoas.
Além de falar das nossas belezas naturais e divulgá-las para o mundo, em algum momento a obra de Daniel Barros lembrou Jorge Amado, Graciliano Ramos e outros bons escritores da nossa língua portuguesa.
Ganhar o livro do autor, recebê-lo em casa pelo Correio, ter o privilégio de receber uma dedicatória e receber o convite para fazer uma resenha da história, me deixou lisonjeada, apesar de não saber se tenho competência para tal e se o fiz da maneira encomendada, mas está aí.
Daniel Barros está de parabéns e é uma promessa que orgulha a nossa terra e com certeza vou mergulhar em seu primeiro livro, para me deliciar com suas histórias, ora picantes e apaixonadas, ora de suspense e ação.
Um comentário:
Querida Olívia, fiquei muito contente com sua resenha. Lembrar Graciliano Ramos e a Jorge Amado ao ler meu livro, é motivo de grande orgulho. Um forte abraço e obrigado pelo carinho. Daniel Barros
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