Bons ventos...
Olívia de Cássia – jornalista
Bons ventos que sopram no mundo, depois de uma campanha eleitoral no Brasil, cheia de preconceito, ódio e discriminação. Uma notícia que surpreendeu a muita gente nos chegou com ares de suavidade e esperança, na quarta-feira, 17: o presidente dos EUA, Barack Obama, propôs o fim do embargo a Cuba.
A medida foi elogiada por diversas autoridades mundiais, como as Nações Unidas e o Mercosul, mas Obama terá dificuldades, bem sabemos, pelo seu gesto democrático e solidário. Não vai ser fácil para o presidente norte-americano ter que encarar a discriminação e o preconceito que se espalha ainda hoje, assustadoramente.
Cuba sofre o embargo americano desde a Revolução cubana de 1959, quando Fidel Castro derrotou o regime de Batista. O embargo contra Cuba já dura 53 anos e o presidente Obama encontrará muitos impedimentos nessa sua nova jornada.
Segundo as agências de notícia no mesmo dia da declaração do presidente dos EUA, a notícia ainda não pode ser comemorada plenamente, assim como os planos para a abertura de uma embaixada americana em Havana nos próximos meses, corre o risco de não sair do papel.
O Congresso americano é composto em sua maioria pela oposição, mas a decisão do presidente dos Estados Unidos de iniciar um diálogo imediato com Cuba para restabelecer os vínculos diplomáticos entre os dois países inaugurou um novo capítulo na tensa relação..
A presidente Dilma Rousseff disse que o restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos "marca uma mudança na civilização" e elogiou os presidentes dos EUA, Barack Obama, de Cuba, Raúl Castro, e o papa Francisco, que teve um papel fundamental nessa decisão, pela medida.
Dilma aproveitou para comentar que “é um momento que marca uma mudança na civilização mostrando que é possível restabelecer relações interrompidas há muitos anos", disse.
O acordo fechado entre EUA e Cuba com intermediação do papa Francisco prevê o estabelecimento de embaixadas nas capitais dos dois países, além do relaxamento do embargo norte-americano contra a ilha comunista.
"Eu acredito que a possibilidade de relacionamento, o fim do bloqueio, o fato de que Cuba tem hoje condições plenas de conviver na comunidade internacional é algo extremamente relevante para o povo cubano e acredito para toda América Latina", disse a presidente.
O escritor Fernando Morais, autor do clássico 'A Ilha', comemorou o que chamou de 'fim da guerra fria', com a reaproximação diplomática entre Cuba e Estados Unidos.
"Não é só uma frase de efeito, mas a Guerra Fria acabou; finalmente Obama fez jus ao prêmio Nobel que ganhou. O reatamento das relações vai produzir uma mudança imediata na economia cubana. É uma revolução. É importante do ponto de vista político porque degela as relações, acaba com essa idiossincrasia que não serviu para nada", ressaltou Morais. Que venham as mudanças: viva a democracia, viva Francisco!!
Olívia de Cássia – jornalista
Bons ventos que sopram no mundo, depois de uma campanha eleitoral no Brasil, cheia de preconceito, ódio e discriminação. Uma notícia que surpreendeu a muita gente nos chegou com ares de suavidade e esperança, na quarta-feira, 17: o presidente dos EUA, Barack Obama, propôs o fim do embargo a Cuba.
A medida foi elogiada por diversas autoridades mundiais, como as Nações Unidas e o Mercosul, mas Obama terá dificuldades, bem sabemos, pelo seu gesto democrático e solidário. Não vai ser fácil para o presidente norte-americano ter que encarar a discriminação e o preconceito que se espalha ainda hoje, assustadoramente.
Cuba sofre o embargo americano desde a Revolução cubana de 1959, quando Fidel Castro derrotou o regime de Batista. O embargo contra Cuba já dura 53 anos e o presidente Obama encontrará muitos impedimentos nessa sua nova jornada.
Segundo as agências de notícia no mesmo dia da declaração do presidente dos EUA, a notícia ainda não pode ser comemorada plenamente, assim como os planos para a abertura de uma embaixada americana em Havana nos próximos meses, corre o risco de não sair do papel.
O Congresso americano é composto em sua maioria pela oposição, mas a decisão do presidente dos Estados Unidos de iniciar um diálogo imediato com Cuba para restabelecer os vínculos diplomáticos entre os dois países inaugurou um novo capítulo na tensa relação..
A presidente Dilma Rousseff disse que o restabelecimento das relações diplomáticas entre Cuba e Estados Unidos "marca uma mudança na civilização" e elogiou os presidentes dos EUA, Barack Obama, de Cuba, Raúl Castro, e o papa Francisco, que teve um papel fundamental nessa decisão, pela medida.
Dilma aproveitou para comentar que “é um momento que marca uma mudança na civilização mostrando que é possível restabelecer relações interrompidas há muitos anos", disse.
O acordo fechado entre EUA e Cuba com intermediação do papa Francisco prevê o estabelecimento de embaixadas nas capitais dos dois países, além do relaxamento do embargo norte-americano contra a ilha comunista.
"Eu acredito que a possibilidade de relacionamento, o fim do bloqueio, o fato de que Cuba tem hoje condições plenas de conviver na comunidade internacional é algo extremamente relevante para o povo cubano e acredito para toda América Latina", disse a presidente.
O escritor Fernando Morais, autor do clássico 'A Ilha', comemorou o que chamou de 'fim da guerra fria', com a reaproximação diplomática entre Cuba e Estados Unidos.
"Não é só uma frase de efeito, mas a Guerra Fria acabou; finalmente Obama fez jus ao prêmio Nobel que ganhou. O reatamento das relações vai produzir uma mudança imediata na economia cubana. É uma revolução. É importante do ponto de vista político porque degela as relações, acaba com essa idiossincrasia que não serviu para nada", ressaltou Morais. Que venham as mudanças: viva a democracia, viva Francisco!!
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