Deputado Ronaldo Medeiros - foto de Camila Ferraz |
Com Camila Ferraz
Em pronunciamento durante a sessão desta terça-feira (16), o
deputado Ronaldo Medeiros (PT) fez um pronunciamento alertando o Estado sobre a
existência da Lei 10.438, que criou a Tarifa Social da Eletrobras.
A Lei,
segundo o petista, foi sancionada em 26 de abril de 2002. No âmbito federal, “em
2010, por meio da Lei 12.212, o então presidente Lula sancionou a lei que
trouxe mais benefícios para as famílias de baixa renda”, lembra o parlamentar.
“A tarifa social concede descontos na conta de energia
elétrica para as famílias inscritas no Cadastro Único do Governo Federal,
conhecido como CadÚnico; essa tarifa ainda troca até cinco lâmpadas
incandescentes por fluorescentes de cada residência beneficiada com o desconto,
diminuindo ainda mais o consumo e o valor da conta”, observou Medeiros.
Na sua fala o parlamentar petista explicou os critérios para
receber os benefícios da tarifa social, que são:
-Família inscrita no
CadÚnico com renda mensal de até três salários
mínimos nacionais, no caso de portador de doença ou patologia que requeira o
uso continuado de aparelhos elétricos.
-Quem recebe o
benefício de prestação continuada da assistência social – BPC - LOAS: pessoas
com 65 anos de idade ou mais e pessoas com deficiência incapacitadas para a
vida independente e para o trabalho, cuja família tenha renda per capita
inferior a ¼ do salario mínimo.
-Famílias indígenas e
quilombolas inscritas no CadÚnico. Estas têm direito a desconto de 100% para os
primeiros 50kwh/mês. Acima deste valor aplicam-se os descontos da tabela, que
chegam a 65%.
De acordo com o deputado Ronaldo Medeiros, as famílias
precisam apenas se enquadrar em um desses critérios para ter direito aos
descontos.
“O Governo Federal, através do Ministério de Desenvolvimento
Social, dá toda assessoria e apoio financeiro, para que o Governo do Estado e
os municípios cadastrem as famílias de baixa renda no CadÚnico, é este cadastro
que permite conhecer a realidade socioeconômica dessas famílias, possibilitando
o governo federal formular e implementar políticas específicas reduzindo a
vulnerabilidade social a que estas famílias estão expostas”, salientou o
deputado.
Ainda de acordo com as informações do CadÚnico, Alagoas tem
aproximadamente 640 mil famílias cadastradas o que corresponde a mais de 64% da
população do Estado, distribuídos da seguinte forma: mais de 1.990 famílias
indígenas, 2.624 famílias quilombolas, famílias com idosos, famílias com pessoa
com algum tipo de deficiência e 426.602 que recebem o bolsa família.
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