Olívia de Cássia - jornalista
Faltam poucos dias para os brasileiros escolherem os rumos
da nação. As pesquisas têm mostrado o crescimento das intenções de voto para a
presidente Dilma e isso tem levado à inquietação os opositores ao governo. Nesses doze anos do governo do PT muita coisa
mudou no Brasil, não está tudo às mil maravilhas mas, com certeza, bem melhor
do que era antes para quem não tinha nada.
O governo federal investiu em políticas públicas para os
menos favorecidos e isso inquieta aqueles que têm um pensamento mais à direita;
aqueles que não aceitam que pobre melhore de vida e que dependa sempre da
caridade deles. E não falo isso porque tenha recebido algum benefício porque,
na minha vida financeira, estou no maior perrengue sempre.
Os conservadores e opositores ao governo Dilma chamam os
programas sociais de esmola, mas agora tiveram que engolir os dois candidatos Marina e Aécio dizendo que vão dar continuidade a ele e
outros que deram certo no governo do PT.
Os que defendem os candidatos de oposição se apegam às
denúncias de corrupção como se ela tivesse sido inventada agora com o PT no
governo. Nunca defendi e nem defendo a prática da corrupção, seja ela onde for
e nem seus operadores: a corrupção tem que ser combatida todos os dias e
mostrada para a população, tem que ser
cortada na carne e ser exposta e seus autores punidos severamente.
Por sempre defender esses princípios que aprendi com meus
pais, uma vez fui criticada por uma certa pessoa próxima, décadas atrás, que
dizia que eu queria ser ‘certinha demais’ com relação a essas questões. Não se
trata de querer ser melhor do que ninguém, não é isso. Muita gente que critica
a corrupção na política comete diariamente pequenos desacertos e avaliam que são
inocentes; é disso que nasce o mau político.
Li num texto aqui na internet, com uma reflexão bastante
interessante sobre a postura política de boa parte da população mais jovem:
pessoas de 18 anos a 25 anos hoje, não sabem o que foi a era pré-Lula. “Uma pessoa de 25 anos hoje, tinha 12, 13,
quando o Lula tomou posse. O que eles sabem? Quer dizer, se colocou um desafio
muito maior, mas temos de conversar com a população sobre o que se avançou”,
destaca.
A reflexão é do prefeito Fernando Haddad. O político também
pontua que até para se apropriar dessas conquistas, as pessoas têm de saber o
que era o Brasil antes dessas oportunidades surgirem. É um desafio grande.
“Uma coisa é explicar para uma pessoa de 40 anos o que era o
Brasil antes do Lula e outra para uma pessoa de 25, porque ela não viveu. Ela
não viveu o desemprego, a inflação, o apagão, falta de oportunidade educacional”,
explica.
E como disse um internauta em um comentário na mesma
matéria, é preciso apagar da memória do brasileiro o problema atávico da falta
de memória.”Nosso passado reflete o presente que refletirá o futuro”, pontua.
O Brasil caminha para frente, não para trás como antes. Os
jovens de menos de 30 anos devem procurar informação do passado político e da
história do país; basta que procurem ler, procurem se informar e conhecer a
verdadeira história do país, sem se influenciar sobre opiniões da oposição”,
observa.
Por treze razões que já expus neste espaço várias vezes não
escondo meu lado e nunca deixei de lutar por melhorias, por democracia, por
políticas públicas e por pensar diferente até de muitos amigos e amigas minhas.
Penso e mesmo diante de denúncias de que tenha havido erros
nos governos do PT, que o Brasil e seu povo deveria estar orgulhoso tanto dos
avanços do governo Lula quanto de Dilma, pois as classes mais necessitadas
foram as mais favorecidas, coisa que antes não havia nesse país.
Nenhum comentário:
Postar um comentário