Chegou um novo tempo: tempo de encerrar um ciclo da vida, de tentar apagar o que não foi muito salutar nos anos que se foram de reinventar o mundo, enfrentar o novo, reescrever a minha história usando a criatividade, o amadurecimento, o bom humor, buscando sempre a alegria e dias melhores a cada dia.
Busco a serenidade com os anos vividos e quando a gente vai envelhecendo vai compreendendo os seus ais, sem queixas e sem grandes traumas. Dizem que dentro da gente existe um mundo que ninguém pode compreender: “ninguém além de você” e é esse entendimento que quero aperfeiçoar cotidianamente.
Em outro momento, eu pensei que pudesse ser melhor e mais forte e tento ser todos os dias, baseada em todas as experiências que já vivi, boas e ruins, mas às vezes a gente fraqueja querendo o impossível, sonhando em retroceder e voltar o que não pode mais ser.
Não sou mais criança; amadureci, cresci interiormente, aprendi muito nesses anos. Compreendi que devo reinventar a vida com as possibilidades que tenho e que não devo mais tentar me enganar achando que posso criar situações indevidas, que não vão existir nunca.
É tempo de eu jogar a poeira para cima, refazer o meu caminho e seguir em frente, sem olhar o que ficou para trás, seja lá de que maneira for, amadurecendo. Essa deve ser e será minha meta daqui em diante.
Não quero colocar expectativas diante de uma situação: aprendi com o tempo que não devo esperar muito ou fazer grandes planos. O ano que passou trouxe algumas reflexões que pretendo tomar como experiências: algumas positivas e outras ensinaram um pouco mais da vida.
Ganhei muitos amigos e outros se afastaram sem que eu entendesse os motivos ou sem que eu o percebesse de pronto. Mas entendi também que esse processo faz parte, eu não estranho mais isso.
Às vezes cada um vai para o seu lado em busca de seus ideais de vida, e de uma maneira ou de outra vamos buscando as nossas direções, os nossos caminhos. É duro caminhar às vezes, é difícil a rotina do amadurecimento.
Eu tenho tido muito aprendizado nesses meus anos de vida: algumas pessoas me surpreenderam; umas se revelando muito melhores do que eu avaliava e outras me mostrando o oposto. É um processo, como me diria o poeta.
Eu costumo escrever para aliviar minhas dores, falar de sentimentos, falar de mim, da vida; colocar para fora o que me sufoca ou me deixa com sentimento pesado. Cheguei à conclusão por esses dias que não deixarei de sonhar os meus sonhos mais puros, mas agora entendo que devo fazê-lo com os pés no chão: não sou mais aquela menina ingênua.
Que este novo ano seja de aprendizado constante e que a vida leve para bem longe tudo aquilo que não for suave e de alegria. Boa noite e um ano novo cheio de boas surpresas.
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