quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Especialista aconselha planejamento nas despesas mensais

Olívia de Cássia – Repórter

Todo começo de ano as famílias brasileiras ficam às voltas com gastos extras como: IPTU, IPVA, material escolar, matrícula dos filhos e despesas que se acumularam no Natal e Ano-Novo, que afetam as finanças pessoais. Equacionar essa conta pode ser difícil, mas o economista Silvio Costa aconselha que manter um orçamento equilibrado e se a pessoa puder fazer o pagamento dessas despesas à vista é o ideal.
O economista destaca a importância de se fazer uma programação para os gastos no início do ano, com planejamento e bom senso. Ele lembra que é possível saber com antecedência qual será o valor dos débitos e, portanto, o planejamento para a quitação é mais fácil de ser feito.
Segundo Silvio Costa, esse “é o momento ideal de se fazer um planejamento financeiro da família, listar as despesas fixas com a projeção das despesas do ano anterior e fazer uma planilha para o ano todo”. 
Ele pontua que ao lado dessa planilha, a família  deve lançar as despesas temporárias (IPVA, IPTU, matrícula da escola) “e na hora que soma vai ter o gasto, baseado na receita, nesse caso, soma e subtrai-se”; se o saldo for negativo, ele destaca que o pagamento vai ter que sair de algum lugar.
“Se for parcelar a despesa em cartão de crédito, o consumidor deve saber que vai pagar juros e o ideal é que sejam parcelas pequenas e altas, a serem pagas no menor espaço de tempo com a maior prestação”, reforça. Se for empréstimo bancário, segundo o economista, também deve-se optar pelo mínimo de parcelamento. “Tem que ter equilíbrio no orçamento, se a pessoa puder pagar à vista é o ideal”, aconselha.
Silvio Costa também ensina que se a família puder fazer uma poupança para se prevenir de gastos extras é uma boa iniciativa, pois não existem juros baratos. Para o pagamento do IPTU, por exemplo, ele também aconselha que se o proprietário do imóvel puder pagar à vista é a opção ideal. “O ideal é ter bom senso, manter um orçamento familiar equilibrado e tentar fazer uma poupança”, ressalta.
BOA IDEIA
Bom senso, como recomenda o economista Silvio Costa é o que tem a dona de casa Vanessa Barbosa. Ela tem dois filhos, um menino de dez anos e uma menina de sete, e disse que para enfrentar esses gastos do começo do ano, ela e o marido adotam várias medidas de economia doméstica; a principal, segundo ela, é ter em casa um cofrinho. “Depositamos cédulas de dois e de cinco reais, o ano todo, e nessa época já temos cerca de quatro mil reais para pagar essas contas”, observa.
Vanessa Barbosa disse ainda que gasta com as despesas de matrícula e material escolar dos filhos em torno de dois mil reais e além do cofrinho ela reforça que enxugam as despesas, cortam alguns gastos nas compras de mês, “a exemplo de supérfluos, cortar as saídas com a família, os presentes, entre outras medidas”.
Fabiana Melo é outra dona de casa que estava na livraria onde fizemos nossa reportagem; apesar de não querer ser fotografada ela contou que todo ano faz uma programação dos gastos com material escolar, matrícula, IPVA, IPTU e, baseada nos gastos do ano anterior, já deixa o dinheiro guardado para essas despesas.


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