Olívia
de Cássia – Repórter
Todo
começo de ano as famílias brasileiras ficam às voltas com gastos extras como:
IPTU, IPVA, material escolar, matrícula dos filhos e despesas que se acumularam
no Natal e Ano-Novo, que afetam as finanças pessoais. Equacionar essa conta
pode ser difícil, mas o economista Silvio Costa aconselha que manter um
orçamento equilibrado e se a pessoa puder fazer o pagamento dessas despesas à
vista é o ideal.
O
economista destaca a importância de se fazer uma programação para os gastos no
início do ano, com planejamento e bom senso. Ele lembra que é possível saber
com antecedência qual será o valor dos débitos e, portanto, o planejamento para
a quitação é mais fácil de ser feito.
Segundo
Silvio Costa, esse “é o momento ideal de se fazer um planejamento financeiro da
família, listar as despesas fixas com a projeção das despesas do ano anterior e
fazer uma planilha para o ano todo”.
Ele
pontua que ao lado dessa planilha, a família deve lançar as despesas
temporárias (IPVA, IPTU, matrícula da escola) “e na hora que soma vai ter o
gasto, baseado na receita, nesse caso, soma e subtrai-se”; se o saldo for
negativo, ele destaca que o pagamento vai ter que sair de algum lugar.
“Se
for parcelar a despesa em cartão de crédito, o consumidor deve saber que vai
pagar juros e o ideal é que sejam parcelas pequenas e altas, a serem pagas no
menor espaço de tempo com a maior prestação”, reforça. Se for empréstimo
bancário, segundo o economista, também deve-se optar pelo mínimo de
parcelamento. “Tem que ter equilíbrio no orçamento, se a pessoa puder pagar à
vista é o ideal”, aconselha.
Silvio
Costa também ensina que se a família puder fazer uma poupança para se prevenir
de gastos extras é uma boa iniciativa, pois não existem juros baratos. Para o
pagamento do IPTU, por exemplo, ele também aconselha que se o proprietário do
imóvel puder pagar à vista é a opção ideal. “O ideal é ter bom senso, manter um
orçamento familiar equilibrado e tentar fazer uma poupança”, ressalta.
BOA
IDEIA
Bom
senso, como recomenda o economista Silvio Costa é o que tem a dona de casa
Vanessa Barbosa. Ela tem dois filhos, um menino de dez anos e uma menina de
sete, e disse que para enfrentar esses gastos do começo do ano, ela e o marido
adotam várias medidas de economia doméstica; a principal, segundo ela, é ter em
casa um cofrinho. “Depositamos cédulas de dois e de cinco reais, o ano todo, e
nessa época já temos cerca de quatro mil reais para pagar essas contas”,
observa.
Vanessa
Barbosa disse ainda que gasta com as despesas de matrícula e material escolar
dos filhos em torno de dois mil reais e além do cofrinho ela reforça que
enxugam as despesas, cortam alguns gastos nas compras de mês, “a exemplo de
supérfluos, cortar as saídas com a família, os presentes, entre outras
medidas”.
Fabiana
Melo é outra dona de casa que estava na livraria onde fizemos nossa reportagem;
apesar de não querer ser fotografada ela contou que todo ano faz uma
programação dos gastos com material escolar, matrícula, IPVA, IPTU e, baseada
nos gastos do ano anterior, já deixa o dinheiro guardado para essas despesas.
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