Olívia de Cássia- Repórter
Na tarde de ontem, no aeroporto de Maceió, uma cena chamou a atenção da reportagem da Tribuna Independente. Eliene Bento da Silva estava indignada com a companhia aérea Azul, na qual veio de São Paulo e teria que retornar ontem, porque não conseguiu embarcar de volta para São Paulo, segundo ela, com a filha adotiva de um ano e meio.
Ela veio passar uns dias na casa da mãe, no município de Teotônio Vilela e estava em uma lanchonete do aeroporto, quando encontramos o grupo. Eliene Bento da Silva estava acompanhada da avó paterna da criança, Maria Felismino Sila e mais um casal e disse que teve autorização da mãe biológica da menina para ir a Alagoas.
Com uma declaração feita a mão e assinada pela juíza substituta Viviane Amorim, do subdistrito 41º de São Paulo, Eliene Bento disse que já tinha percorrido vários fóruns em Maceió, Arapiraca, Teotônio Vilela e Junqueiro, mas disse que os juízes estavam de férias ou ausentes do local de trabalho, que pudesse autorizar o embarque, diante da negativa da Azul.
Segundo Eliene, o pai da criança já é falecido, ela seria mãe adotiva da criança e teria que voltar porque retoma ao trabalho nesta quinta-feira. Segundo ela, a argumentação da empresa aérea é que a declaração trazida por ela de São Paulo não é válida.
“Se a declaração não é válida, com é que viajei com a criança? Já falei com o responsável pela empresa e me disseram que tem que ter outra autorização”, observou. A reportagem tentou entrar em contato com a empresa Azul mas não teve sucesso. No final da tarde ligamos para dona Eliene Bento para saber o que ficou definido e ela informou que teria que embarcar e deixar a criança com a sua mãe, que mora em Teotônio Vilela.
“Vou ter que deixar a criança com minha mãe e a mãe biológica vai ter que vir para Alagoas buscar a criança; não sei como isso vai ser possível. Só neste estado mesmo que acontece isso, se fosse me São Paulo já tinha resolvido”, finalizou.
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