Olívia de Cássia - Repórter
Logo mais, às 21 horas, os artistas Junior Almeida, Fernando Nunes e Tony Augusto se apresentam no Boteco Lugar Nenhum, na Travessa Jatiúca, 180, Maceió, ao lado da loja Mister Frios, com o show Três de Trinta, para celebrar os 30 anos de começo de carreira dos três artistas.
Segundo Junior Almeida, o projeto nasceu na ideia de confraternizar: “Fernando Nunes estava passando por aqui, fazendo produção do disco da Banda $ifrão e teria essa semana em Maceió; a gente conversando avaliou que seria interessante que tocássemos juntos e começamos a lembrar que em 2015 estamos completando 30 anos de música”, observa.
Junior Almeida destaca que os três chegaram à mesma época no mundo da música. “Eu estava participando do Festival Universitário de Música; Tony estava com Asas da Imaginação e Fernando com a banda de rock. Na verdade, conseguimos um motivo para fazer o encontro e a partir do momento em que a gente se reúne para tocar, começa a alimentar outras coisas, uma delas foi a continuação desse trabalho”, explica.
O projeto tem um formato enxuto e segundo Junior Almeida, os músicos vão tocar e cantar músicas que marcaram esses trinta anos de música e coisas de hoje. “Lúcia Colagem foi uma música que nunca toquei em show e hoje vamos tocar; Canção de Amor e Ódio, para lembrar essas coisas e convidar umas pessoas como Carlos Moura, que é uma referência para todos nós e fará uma participação especial; vai ser uma brincadeira boa”, observa.
Carlos Moura
O cantor e compositor alagoano Carlos Moura disse que recebeu o convite para fazer parte desse projeto de hoje, no Boteco Lugar Nenhum e destacou que ficou muito feliz com o convite. São 40 anos de carreira e ele conta que começou tocando numa banda chamada Bárbaros, tocando músicas dos Beatles.
O artista está morando atualmente em Maceió e diz que na época da banda fez muito baile. “Fizemos muitos bailes aqui em Maceió e em todo o Estado. Viajei para o Rio de Janeiro, gravei três discos: Reviravolta; Rosa de Sol (com Minha Sereia), que aconteceu no Brasil inteiro e o terceiro disco foi Água de Cheiro, com parcerias de alagoanos”, destaca.
Carlos Moura conta que morou 16 anos no Rio de Janeiro, passou oito sem gravar: “Para mim foi uma barra, não estava legal para show, aí a Paraíba me abriu as portas; foi um lugar que me deu muita força e passei um tempão lá, fazendo shows em todo o Estado. Foi muito bom para mim”, destaca.
Segundo ele, durante os oito anos que ficou sem gravar e fazer shows, ele se virava tocando na noite, em barzinho. O artista destaca que em 2014 foi homenageado pela Prefeitura de Maceió, teve um show que marcou a sua volta. “Agora estou esperando para o São João, vou até a Bahia, Campina Grande. No projeto de hoje vou cantar minhas músicas, cada um cantará as suas”, pontua, acrescentando que o projeto deveria continuar.
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