Não tenho direito a opinião. A do outro está formada e por mais que queira explicar, você não tem razão.
Não tenho direito ao silêncio!
Ficar calada é abstenção dos seus direitos, é omissão e são crimes e violação de direitos.
Não tenho direito de amar!
Agora amar não pode. Tem que xingar, rasgar bandeiras, fazer gestos obscenos e se aproveitar das limitações alheias, ainda que sejam físicas.
Não tenho direito a ter direito!
Não posso ser contra e nem a favor. Qualquer coisa que diga pode ser usada contra você. E acredite, o é.
Não uso a palavra para agredir, apenas para me posicionar ou trazer quando posso algum conforto.
Não tenho direito de dizer que meu direito não é seu.
Que o silêncio por vezes é para não magoar.
Que amar independe de tuas convicções, para isso existe o diálogo.
Que o direito chegou até mim depois de grandes lutas. Ter direito é simplesmente dizer que discordo ou concordo e que não quero brigar com você. Não posso ser a pessoa que você gosta ou odeia, você nem me tão profundamente assim.
Dos direitos retirados um ficou: A certeza de que como sempre tudo vai passar, o dia vai nascer, o sol vai brilhar e as luzes vão se apagar para afina, o sono de conforto nos deixar livres para sonhar...
Lindair de Morais Amaral (20/04/2015)
Nenhum comentário:
Postar um comentário