sexta-feira, 29 de abril de 2011

Renasce a esperança ...

Olívia de Cássia – jornalista

Diante de tantas notícias ruins no cenário alagoano e no meu caso pessoal, hoje eu gostaria de falar que ainda tenho esperança, apesar de estar arrasada, decepcionada e angustiada com algumas situações da minha vida. Mas sou persistente e igual àquele adágio popular ‘sou brasileiro e não desisto nunca’.

Eu não desisto nunca de lutar (apesar dos infortúnios). De lutar por uma vida melhor, mais salutar e menos atribulada.

Não desisto de querer realizar meus sonhos, desde aqueles mais pueris da infância e da juventude, lá na minha querida terra natal, quando eu acreditava que poderia mudar o mundo com minhas idéias.

É tanta coisa chata e negativa, que às vezes a gente desanima, se entristece e se revolta com a violência cometida diariamente: seja contra as mulheres, as crianças e os jovens, que estão se matando por causa de tolices, seja contra a maldade de algumas pessoas ou a falta de vergonha de algumas autoridades que deveriam dar o exemplo, se portarem como deveriam e administrarem com honestidade.

Descobri há algum tempo que apesar da minha rebeldia da adolescência, radicalismo da juventude e aparente modernidade, que sou um tanto quanto conservadora dos bons hábitos e das coisas boas.

Da mesma forma que na música ‘Como nossos pais’, “nossos ídolos ainda são os mesmos e as aparências não enganam não”. Descobri que os ensinamentos dos meus pais não foram em vão.

Sou conservadora dos bons hábitos: procuro ser melhor a cada dia, gosto da boa música, do apreciar um pôr de sol à beira da praia ou da lagoa, de ouvir o canto dos pássaros, choro quando ouço uma música que lembra bons momentos e ainda tenho o desejo de viver confortável.

Fico muito feliz quando vejo meus familiares e amigos melhorando na vida, realizando sonhos e galgando degraus. Isso me faz acreditar que posso continuar a perseguir coisas positivas, mesmo que a vida me bata na cara diariamente e me diga que eu perdi mais uma batalha, mesmo que para mim anoiteça mais cedo, mesmo que minhas dores pessoais, às vezes eu acho, sejam maiores.

Às vezes a dor da alma é tanta que dá vontade de gritar socorro para o mundo, pois a minha falta de traquejo nas coisas práticas e pessoais, já o disse em outros momentos, é superior ao que possa parecer.

Tem dias que me sinto incapaz de realizar qualquer coisa, mas uma força interior, de repente, me faz acreditar que vou superar tudo e que minha vida vai melhorar daqui pra frente e que ainda posso acreditar nisso.

Meu amigo Marlon Rossi foi para a final do concurso “O maior imitador do Brasil”, no programa Tudo é Possível, da Rede Record. Fiquei muito contente em ver o Marlon brilhando por lá. Ele merece levar esse prêmio e muito mais. Foi entrevistado hoje num programa da TV Pajuçara, ao meio dia de hoje. Estamos aqui na torcida, boa sorte, Marlon!

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