Problema no ar-condicionado do Teatro Deodoro foi a única reclamação do artista e do público
Foto: Ana Paula Bernardino
Muito bom o show de ontem à noite, no Teatro Deodoro,
abrindo o Projeto Cultural Encontros, promovido pela Eventur’s.
A única reclamação, que teve início quando o artista, suando em bicas, reclamou brincando do calor: ‘Deve ser a crise’. O público concordou e as brincadeiras a respeito da temperatura ambiente duraram o todo o espetáculo.
A única reclamação, que teve início quando o artista, suando em bicas, reclamou brincando do calor: ‘Deve ser a crise’. O público concordou e as brincadeiras a respeito da temperatura ambiente duraram o todo o espetáculo.
Afora esse pequeno detalhe, Cezzinha mostrou o motivo de ter
recebido o título de sucessor de Dominguinhos, que morreu no dia 23 de julho de
2013. Ontem foi aniversário de morte do artista.
O show também teve a excelente participação especial do cantor Gaubi Vaz, do Mô Fio e da
cantora Wilma Araújo. Músicas como Isso aqui tá bom demais; Eu só quero um
xodó; Gostoso demais; Abri a porta, dentre tantas outras, fizeram parte do
repertório. Além da excelente seleção musical e rítmica, Cezzinha tem presença
de palco.
O artista arrancou
vários suspiros da mulherada presente (que não era a maioria mocinhas, mas senhoras
ou mulheres depois dos 30 e 40), quando interagia com o público e dizia frases
pontuais engraçadas, fosse comentando sobre a crise econômica ou sobre seus
dotes masculinos.
“Êita serviço bom”, ou então, quando falou sobre o forró pé
de serra e disse que gosta de dançar e que tem pegada; quando citou Elba
Ramalho como uma das maiores artistas que ele já tocou e o público respondeu: ‘sei’
e ele rindo disse: “Quem não gosta?”, daí Cezzinha já tinha conquistado a plateia.
Foi uma noite linda, alegre e contagiante e o público cantou
o cancioneiro do mestre Dominguinhos, Luiz Gonzaga; músicas que fizeram sucesso
na voz de vários artistas de bom calibre nacional.
Cezzinha mostrou que não é só o sucessor de Dominguinhos,
com sua voz que realmente lembra a de seu mestre, mas pelo manejo e intimidade
que tem com a sanfona de oito quilos que carrega durante todo o show, mostrando
que tem que ter preparo mesmo para carregar
tantos atributos..Ufa!, Marcão, que venham outros shows maravilhosos.
Parabéns.
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