sábado, 11 de julho de 2015

Padre lança livro e conta a história de São Luís do Quitunde


Olívia de Cássia - Repórter
São Luís do Quitunde, sua história e sua gente será lançado no próximo dia 1º de agosto, por ocasião dos dez anos de ordenação sacerdotal do padre Alex Sandro Silva, autor do livro e será no município, às 19 horas, na Escola Adevan Verçosa e Silva.
São Luís do Quitunde, sua história e sua gente será lançado no próximo dia 1º de agosto, por ocasião dos dez anos de ordenação sacerdotal do padre Alex Sandro Silva, autor do livro - Fotos: Paulo Tourinho
O livro tem 280 páginas  e ficará à venda  na secretaria da Paróquia de São Luís e também na Cúria, em Maceió. Padre Alex é pároco da paróquia de Maragogi, mas é natural de São Luís do Quitunde e conta que a obra foi escrita há 15 anos, mas só agora foi possível publicar.  
O livro tem 280 páginas  e ficará à venda  na secretaria da Paróquia de São Luís e também na Cúria, em Maceió.  (Foto: Divulgação)
Trata da história do surgimento e desenvolvimento do local no período de 1608 até a atualidade. São Luís do Quitunde está localizado na região norte do Estado e dista 59 quilômetros da capital alagoana.
“Escrevi por três meses, há 15 anos, aí ficou por um tempo e alguns impedimentos fizeram com que não acontecesse a publicação. Doze anos depois, uma pessoa da região me procurou e depois  não deu certo, resolvi fazer o lançamento por iniciativa própria e não depender de patrocínios, mas agora está saindo”, explica.
Fruto de uma pesquisa aprofundada feita pelo autor, o livro terá mil exemplares impressos inicialmente e retrata os povos que colonizaram São Luís do Quitunde  a partir do período colonial. A cidade foi originada de uma pequena aldeia indígena dos banguês, descoberta em 1624 pelo holandês Albert Sourth.
Fruto de uma pesquisa aprofundada feita pelo autor, o livro terá mil exemplares impressos inicialmente e retrata os povos que colonizaram São Luís do Quitunde a partir do período colonial
O padre destaca que o mais interessante da sua pesquisa foi o período colonial. “A existência dos banguês, que dá início à continuidade da cidade, antes da chegada do fundador, do primeiro engenho, que é o Santo Antônio, onde está hoje a usina de mesmo nome”.
Segundo o padre, Rodrigo Barros Pimentel recebeu o engenho de Cristóvão Lins, quando ele fez a divisão das Sesmarias, delegando essas terras aos cuidados de Rodrigo Pimentel: “Eram dois vales; o Camaragibano e o Santo Antônio e a partir dali ele começou a cidade ”, comenta.
“Escrevi por três meses, há 15 anos, aí ficou por um tempo e alguns impedimentos fizeram com que não acontecesse a publicação. Doze anos depois, uma pessoa da região me procurou e depois  não deu certo, resolvi fazer o lançamento por iniciativa própria e não depender de patrocínios, mas agora está saindo”, explica.
Segundo a pesquisa do padre Alex Sandro Silva, foram surgindo outros engenhos na região: Pacas; Castanha Grande; São Luís do Quitunde; Pindoba; Santa Rosa; Flamenguinha, entre outros.
“Alguns desses engenhos são de personalidades que se destacaram na nossa história, como o Castanha Grande e o Guindate, das famílias do general de Goés Monteiro e Dona Constança, que vem da família Cavalcante, e aí se formam outras aglomerações e outros engenhos”, destaca.
Segundo a pesquisa do padre Alex Sandro Silva, foram surgindo outros engenhos na região: Pacas; Castanha Grande; São Luís do Quitunde; Pindoba; Santa Rosa; Flamenguinha, entre outros.
O açúcar se tornou o "ouro branco" da colônia portuguesa, mas com o passar do tempo, os engenhos, que contribuíram com o desenvolvimento econômico do País no período colonial, no século XVII, foram perdendo a força e foram surgindo as usinas de açúcar.
O padre explica que a usina Pindoba foi uma das primeiras a surgirem na região.  “A família Buarque também adquiriu o engenho Santa Regina e transformou em usina; hoje é uma fazenda já dividida e depois foi extinta e voltou a ser engenho; hoje se encontra em ruínas”, pontua.
As fontes utilizadas para a confecção do livro, segundo o autor foram: arquivo da Arquidiocese do Estado (Cúria Metropolitana); jornais; livros;  Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL). “Comecei com a pesquisa com ‘Terra de Alagoas, de Marroquim, entre outros”, destaca.

HISTÓRIA DO LOCAL

Segundo os historiadores, os  holandeses, quando estiveram em São Luís do Quitunde, ergueram um forte à margem do rio Sauassuí (atual rio Paripueira) e ainda um canal revestido de ladrilhos, para escoar a madeira.
As fontes utilizadas para a confecção do livro, segundo o autor foram: arquivo da Arquidiocese do Estado (Cúria Metropolitana); jornais; livros;  Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas (IHGAL).
A intensificação do povoamento se deu por volta de 1870, quando surge o comércio no Engenho Castanha Grande. O engenho pertencia ao major Manoel Cavalcante, que doou a seu filho, Joaquim Machado Cavalcante, as terras do Engenho Quitunde, onde foi fundado o povoado e para onde transferiu a estrutura do Engenho Castanha Grande.
O comércio do açúcar desenvolveu o povoado, e mais casas comerciais foram surgindo. Elevado à condição de município com o nome de São Luís do Quitunde (Lei Estadual nº 15, de 16 de maio de 1892) em 1892, desmembrada de Passo do Camaragibe. Quitunde era o nome do Engenho e São Luís foi uma homenagem ao rei Luís da França.
http://www.1momento.com.br/entretenimento/padre-lanca-livro-e-conta-a-historia-de-sao-luis-do-quitunde

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