Por Olívia de Cássia
Às vezes as pessoas não entendem o que a gente fala e pensa
e se põem a fazer críticas infundadas; não é porque sejam sem leitura, mas sim
porque não se colocam no lugar do outro para tentar mensurar o que vai dentro
de cada um, ou pelo menos respeitar aquilo que pensa o seu semelhante.
Não precisa ser politizado, filósofo ou estudioso em
políticas sociais; basta ter sensibilidade, ou até mesmo lembrar o que pregou o
maior revolucionário da história, que foi Jesus Cristo. São pessoas que
costumam frequentar igrejas e templos, mas que não absorvem a mensagem e se
utilizam desse ambiente para enganar tolos e usufruir benefícios pessoais por
meio da fé alheia.
E como disse o papa Francisco: “Não se anuncia o Evangelho
para convencer com palavras sábias, mas com humildade, porque a força da
palavra de Deus é o próprio Jesus Cristo, e somente quem estiver com o coração
aberto pode acolhê-lo”.
Pessoas intolerantes, reacionárias e mesquinhas, na maioria
das vezes, pregam da boca para foram em nome de Deus, vulgarmente, a todo o
instante, para encobrir seus defeitos e suas irregularidades. Apenas para
justificar suas vidas vazias e cheias de ódio, preconceito, rancor e intimidar
os mais fracos e despossuídos.
Ando muito decepcionada com o ser humano e a disseminação
desses sentimentos negativos e pesados, que afloram a cada dia nas redes
sociais. Tenho me policiado todo dia para não me tornar uma pessoa mesquinha.
Estou tentando me
disciplinar para fugir mais dessa rotina de rede social e não me deixar
contaminar com tanto ódio, xenofobia e raiva dos pobres, que conseguiram
melhorar de vida nos últimos 12 anos.
Os mais aquinhoados, em sua maioria, criminalizam os
movimentos sociais, sindicatos, o Partido dos Trabalhadores. Criam filhos
odiando o seu próximo e sem que os ensinem a ter humildade e compaixão e ainda
os orientam a ter o coração cheio de sentimentos que não evoluem de forma suave
no ser humano.
Não estou aqui santificando ou beatificando os governos do
PT, mas tenho consciência e não sou cega a ponto de não enxergar que em outros
governos passados não se via tanta melhoria nas classes menos favorecidas e nem
filhos de gente pobre sendo doutorandos.
Sou lúcida e consciente dos erros que foram cometidos por
alguns que se embeveceram pelo poder e pelo dinheiro, traindo seus ideais, mas
sendo justa. Sei muito bem o que se passa nos meandros da política e não só no
Brasil, mas no mundo todo.
Basta ter um pouco de curiosidade e pesquisar aqui mesmo, na
internet, sobre a segunda guerra mundial, por exemplo, onde mais se cometeu
atrocidades Crimes de Guerra e violações cometidas pelos aliados contra civis
ou soldados do eixo.
Ou se preferirem para não ir tão longe, conferir em
reportagens antigas e atuais, em blogs e sites de confiança, a história de
golpes no Brasil. Tem livros que podem ser baixados de graça como a República
dos Golpes (de Jânio a Sarney), de Luiz Adolfo Pinheiro, para tentar entender
um pouco a história do nosso país.
Juristas renomados já explicaram extenuadamente as tais
pedaladas fiscais e disseram que decretos de verbas suplementares não afetaram
a meta fiscal. Mas o golpe já está montado no país e o machismo impera, querendo
colocar para fora a primeira mulher presidente do Brasil e que não está
envolvida em irregularidades. Boa tarde.
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