Querido Diário, bom dia. De uns tempos para cá ando
introspectiva, pensando na vida e no tudo que ela me trouxe. Não posso dizer
que eu seja uma mulher igual às que conheço, mas ninguém é obrigado a ser cópia
dos outros.
Mas eu não me dobro e não me curvo às imposições. A rebeldia
é e sempre foi a minha marca principal: discordar de algumas ideias do senso
comum e não me conformar com a opressão, o desamor e as injustiças.
Sempre tive esse direcionamento em minha vida, desde que fui
assimilando as primeiras concepções de vida e desde a infância fui percebendo
as injustiças do mundo.
A luta pelos direitos das mulheres foi uma questão que
sempre acompanhei de perto, desde a adolescência e nunca me conformei com o conceito atrasado e retrógrado de que a
mulher teria que ser subserviente e escrava do lar e que o casamento na igreja
seria um destino selado.
Para mim deveria ter restaurantes comunitários e lavanderias
da mesma forma, onde pudéssemos fazer as nossas refeições, sem que precisássemos
perder tempo com afazeres domésticos e ao invés disso, usaríamos o nosso tempo
para a preparação intelectual e cultural, para viver a vida, enfim.
Estamos vivendo no país
um momento crítico, uma volta ao
século XIX, em ideias, concepções, com o golpe de estado que foi dado na
presidente Dilma pelos partidos que fazem oposição ao seu governo.
E como disse o internauta Osmar Dos Santos Lima, Dilma é uma
mulher de fibra e eu votei nela por
conta do apoio do Lula; “agora caso precise votarei pela pessoa honesta que é,
e ainda farei campanha”, observou.
“Aos meus amigos, colegas e familiares que não gostam da
Dilma só lamento por vocês, prefiro votar em uma mulher honesta, que votar nos
barões da política alagoana, e outros ratos em geral”, disse ele.
Respeito todos os meus amigos que pensam diferente de mim,
mas não é possível que tanta gente conceituada como filósofos, jornalistas,
economistas, governos internacionais, artistas de primeira monta estejam
fazendo avaliações erradas a respeito de tudo o que estamos vivendo. Prefiro
seguir e assimilar o que dizem e estar desse lado.
Um dos exemplos do que afirmo acima é o de um dos mais
influentes juízes da Europa, em entrevista ao jornalista Paulo Moreira Leite,
do site Brasil 247. O magistrado espanhol Baltasar Garzon, o mais novo
integrante da relação de juristas de prestígio reconhecido que têm críticas à
Operação Lava Jato -- e também denuncia o impeachment da presidente Dilma
Rousseff.
Segundo ele, o processo de impeachment de Dilma é uma farsa,
com uma finalidade política evidente.. “Num
país onde todos os partidos estão envolvidos em esquemas de corrupção, você não
pode optar por um investigar apenas um deles, o Partido dos Trabalhadores. Ou
investiga e pune todos os implicados, ou fará um trabalho que não tem a ver com
Justiça mas com política”, pontuou.
Outra questão apontada é que se o afastamento da presidente
tivesse sido por conta das pedaladas, e
o movimento que foi às ruas pelo impeachment fosse contra a corrupção, eles
estariam batendo panelas e na rua contra Temer, que nomeou sete ministros
envolvidos em irregularidades, inclusive um advogado do PCC.
Sem contar a seleção do ministério que não tem uma mulher, nenhum negro. Total exclusão. Só tolos, ingênuos e desinformados manipulados pela mídia
acreditam nisso. E o pior é que já têm um pensamento construído e não adianta a
realidade mostrar o contrário do que pensam. Analisam apenas o que é bom para o
seus status quo e o resto que se dane.
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