Toledo abre sessão-relâmpago na ALE, apesar do protesto de servidores
Olívia de Cássia – jornalista
(Texto e fotos)
Nem mesmo o protesto dos servidores impediu que o presidente da Assembleia Legislativa, Fernando Toledo (PSDB) abrisse a sessão desta terça-feira. Catorze deputados compareceram ao plenário da Casa, mas ao iniciar a sessão, o deputado Antonio Albuquerque (PTB) solicitou que o presidente encerrasse a sessão por conta do descumprimento do Regimento Interno da Casa. Já passavam vinte e três minutos do horário regimental da segunda chamada que é às 15h15.
Depois foi a vez do deputado Judson Cabral (PT) solicitar a palavra concordando com o argumento do deputado Antonio Albuquerque e solicitar o mesmo. Já o deputado Nelito Gomes de Barros (PMN) solicitou a suspensão da sessão por conta do falecimento do desportista e ex-deputado Oswaldo Gomes de Barros. Diante desses argumentos, o presidente da ALE encerrou a sessão e os deputados permaneceram no plenário da Casa concedendo entrevistas à imprensa.
No começo da tarde, o presidente do Sindicato do Poder Legislativo, Ernandi Malta, fez uma fala para a categoria e agradeceu a presença dos servidores à manifestação. Ele disse que não abre mão do que foi garantido na lei (o PCCS) dos funcionários e repetiu mais de uma vez para sua base que aguardava um canal de negociação com a Mesa Diretora. Malta observou que o sindicato estava tentando avançar no processo de negociação, mas que não está encontrando disposição da direção da Casa.
Depois da fala de Ernandi, houve um princípio de tumulto no portão lateral quando diretores do sindicato tentaram impedir a entrada de outros funcionários da ALE. Outro diretor do Sindicato começou uma fala e foi interrompido por uma colega. No meio da manifestação uma servidora da ALE disse ao colega que ele só pegasse o microfone se soubesse responder ao questionamento do colega. É que em um o outro ponto os servidores repetiam que queriam o dinheiro na conta e perguntavam o tempo todo ao colega onde estava o dinheiro.
O servidor Henrique Lopes, representante da Federação Nacional dos servidores, pediu licença para falar e informou que os sites dos sindicatos e das Assembleias de todo o pais já estavam noticiando a mobilização dos servidores de Alagoas. O presidente da Central Única dos Trabalhadores, Isac Jacson, fez um apelo para a presidência da Casa no sentido de que não realizasse a sessão e observou que outras categorias estavam chegando para engrossar o movimento dos servidores da ALE.
Está marcado para esta quarta-feira, 7, uma grande mobilização envolvendo várias categorias, inclusive os policiais que prometem se aquartelar e realizar uma assembleia no pátio da Casa de Tavares Bastos, a partir das 8h da manhã, para fortalecer o movimento dos servidores do Poder Legislativo.
terça-feira, 6 de abril de 2010
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