sexta-feira, 16 de abril de 2010


Mudanças no planeta

Olívia de Cássia – jornalista

De uns anos para cá estão ocorrendo diversas mudanças no clima e no meio ambiente que estão afetando diretamente as populações das grandes e pequenas cidades. Muito já foi dito que o efeito estufa é o principal vilão dessa história toda, por conta dos desmatamentos que ocorrem com freqüência, prejudicando a qualidade de vida da gente. Isso tudo acontece pelo inchaço das cidades em conseqüência também da expulsão do homem do campo, avalio eu, e da falta de responsabilidade de alguns.
Dizem os estudiosos no assunto que há várias linhas de pesquisa sobre o efeito estufa. De acordo com o pesquisador do Departamento de Física da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul (UFMS), Hamilton Pavão, "o efeito estufa é um problema real, que gera controvérsias". Segundo ele, algumas apontam para o aquecimento global como um fenômeno natural, mas a influência da ação humana em relação ao aumento do efeito também é um dos fatores que contribui para isso.
A ação maléfica do ser humano também pôde ser observada, com perplexidade, depois das fortes chuvas que caíram em várias cidades do País e as catástrofes que aconteceram em cidades como Niterói no Rio de Janeiro, onde centenas de pessoas perderam a vida por estarem morando num local onde já tinha funcionado um aterro sanitário. Tudo indica que o terreno sofreu ocupação sem um acompanhamento técnico devido, como acontece nas periferias das grandes cidades.
Eu questiono daqui: quem vai ser responsabilizado pela tragédia? Costuma-se dizer que o brasileiro só se previne depois de roubado, ou quando acontecem os problemas. O chamado desenvolvimento e a expulsão do homem do campo provocaram essas grandes concentrações gerando maior volume de lixo e exploração desordenada de terrenos e encostas.
Um texto de Valter Abreu, no site Administradores.com, observa que há alguns anos só se pensava no desenvolvimento por meio da exploração dos recursos naturais, sem pensar na sua reestruturação. Segundo ele, esses recursos foram se esvaindo e precisam ser conservados, “retirando da natureza somente o indispensável, deixando sempre uma sobra para ser utilizada futuramente”, observa.
Essa argumentação indica também que o Planeta Terra já estaria em total colapso, “se medidas corretivas não forem tomadas, pois a tendência da produção mundial é só aumentar e em conseqüência os gases tóxicos jogados no ar vão trazer uma série de complicações aos seres humanos, animais e plantas, enfim à vida na Terra”, diz o texto.
Em várias cidades o que a gente viu, além das enchentes dos rios e córregos, foram ruas alagadas por conta do entupimento dos esgotos em conseqüência do lixo acumulado e da falta de educação ambiental que ainda deixa muito a desejar nas cidades. A grande quantidade de lixo nas cidades é por conta do aumento populacional. Quanto mais gente, mais lixo, é claro. Nunca vi produzir tanta sujeira como o ser humano. Parece que quanto mais se ouve falar que o lixo deve ser jogado no lixo e que a gente deve fazer coleta seletiva, mas a gente vê a desordem.
As futuras gerações precisam ser orientadas sobre todos esses problemas. A educação é a única arma que se tem para mostrar a essa juventude que ela precisa cuidar mais do nosso planeta, ter mais carinho com a terra, com os animais, enfim, sob pena de acontecerem tragédias bem maiores.

Nenhum comentário:

Aqui dentro tudo é igual

  Olívia de Cássia Cerqueira   Aqui dentro está tudo igual. Lá fora os bem-te-vis e outros pássaros que não sei identificar, fazem a fes...