Mirabel Alves Rocha - advogado
O fenômeno das redes
sociais é, certamente, o grande diferencial da atual campanha eleitoral, muitos
se valem da ausência física para, literalmente, “detonar” os noveis desafetos
eleitorais adquiridos no calor da campanha e, passado o dia da eleição,
certamente restará os resquícios e despojos dessa batalha autofágica, já que
somos integrantes do mesmo povo, o que não elimina o direito de termos opção
política.
O problema é a
brutalidade com que as pessoas estão se tratando, quando deveriam parar para
fazer uma reflexão, incluindo uma olhada para trás e ver os tempos em que havia
um sentimento generalizado no povo brasileiro que se traduzia em contar os dias
para que o mandato de FHC chegasse ao fim.
O governo de FHC, o
mesmo que quer se repetir com a face de Aécio, deu as costas para o povo,
aprofundando o fosso da desigualdade social, levando a desespero famílias que
amargavam os mais baixos índices de qualidade de vida, especialmente no Nordeste
brasileiro que sempre foi uma região esquecida pela elite política do Brasil.
O eleitor brasileiro,
especialmente o nordestino, tem que lembrar do passado para não dar um passo
errado no presente e amargar um futuro com o direito apenas de reclamar, como
no passado recente.
Exercitar a memória faz
bem, quem não lembra dos juros altíssimos impostos à população pelo PSDB, quem
não lembra da dificuldade que o povo enfrentava para ver seus filhos entrarem
em uma faculdade e se tornarem qualificados para o mercado de trabalho.
Talvez os integrantes
da elite que aderiram ao Fora Dilma não compreendam o que é estar abaixo da
linha da pobreza, ou seja, na miséria, e passar a ter linhas de financiamento
para adquirir casa própria (o sonho de todo trabalhador), passar a ter alimento
na mesa, ter amparo social, através dos tantos programas sociais oferecidos
pelo governo federal.
Talvez os ricos não
entendam o quanto é importante ser inserido socialmente, porque os ricos já se
sentem constantemente inseridos, talvez não haja a compreensão do que significa
a inclusão de pessoas que não podem pagar um curso profissionalizante, através
de programas como o PRONATEC e outros, os ricos podem garantir a inclusão de
seus filhos pagando as melhores faculdades, os pobres não, esses têm sim
direito a ver seus filhos se profissionalizarem por serem filhos da mesma
pátria com financiamento público, nada mais justo.
Os governos do PSDB
nunca investiram em novas universidades, o atual governo sim, o que significa
que daremos um salto de qualidade em nossa vida nunca imaginado, porque teremos
mais e mais pessoas com consciência crítica e com formação acadêmica. Nisso o
governo Lula e Dilma ensinaram e ensinam as elites como deve ser tratada a
educação.
Por fim, até entende-se
quando um rico declara seu voto ao Aécio, o que eles deveriam fazer era assumir
essa posição e dizer que não votam em Dilma porque são contra a inclusão social
promovida pelo PT, deviam assumir que sentem mal em ver a inclusão social que
vem ocorrendo nos últimos 12 anos no Brasil, com programas sociais, mais empregos
e renda para todos.
Ao contrário, estão
trazendo à lume temas como corrupção (essa existe e necessita ser combatida em
todos os governos), sendo essa a única acusação que não pode ser feita à Dilma
que, inclusive, diferentemente do governo do PSDB, tem implantado mecanismos de
combate à corrupção que são eficazes, a exemplo da CGU (CONTROLADORIA GERAL DA
UNIÃO). Ou seja, corrupção não é desculpa para não confiar em Dilma e no PT.
O PSDB quer oferecer ao
povo brasileiro uma oportunidade de parar o progresso real que estamos
experimentando com a duplicação das estradas que tanto matavam no Brasil e
nunca houve qualquer iniciativa para se duplica-las, deixando o povo a mercê
dos riscos de acidentes constantes nas estradas.
É plausível que os
ricos votem em Aécio e eles são em menor número no Brasil, daí o esforço de
enganar o povo com promessas vazias que não merecem crédito, haja vista que o
passado do PSDB não o credencia para o governar o Brasil, pois em suas
oportunidades fizeram aquilo que acreditam ser o certo que é governar apenas
para as elites. O povo é soberano e deve manter o governo que tem demonstrado
sensibilidade com as necessidades da população. Voto Dilma e você?
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