sábado, 11 de junho de 2016

Conversando com meu Diário

Por Olívia de Cássia

Querido Diário, volta e meia recorro a ti, para conversar um pouco, já que minhas opções hoje em dia não são muitas, devido à minha atual reclusão, por força das circunstâncias e limitações.

Me desculpa se comentarei alguma coisa que não seja pertinente a esse nosso diálogo\monólogo nosso, de uma noite de sábado, em casa e sem opção que não seja esta.

Hoje eu queria falar de poesia, de suavidade e boas vibrações, porque acredito que isso atraia energia positiva. Os dias estão muito pesados, ultimamente, para a conjuntura do país e do mundo. Aqui a corrupção anda à solta e alhures também, além da violência e da falta de amor.

Tenho evitado falar em coisas negativas e que não sejam de incentivo para mim, uma tática que já adotei faz tempo. Mas tem momentos que a reflexão fala mais alto, diante de tanta notícia negativa desse governo provisório corrupto, resultado de um golpe muito baixo no Congresso Nacional.

Ontem foi dia de  mobilização em todo o país e, embora a mídia tradicional tenha mostrado muito rapidamente; ter  incluídas as mobilizações na pauta do noticiário já é um avanço, mesmo porque, em tempos de internet; Mídia Ninja, sites alternativos e blogs, seria impossível o noticiário omitir as grandes mobilizações exigindo o Fora Temer; volta Dilma e por um Judiciário transparente e apartidário.

São tantas as ilações que vemos na internet e é necessário ficar de olho e atento. A gente tem que fazer um esforço e colocar o exercício da dúvida, procurar meios alternativos para adquirir conteúdo e informações diversificadas.

Respeito muito, e já o disse nesse mesmo espaço, várias vezes,  quem pensa diferente de mim, contanto que tenha argumentos convincentes e que sejam respeitosos e cordatos. Do contrário, não é pertinente ficar jogando hipocrisia, maledicências e palavrões nas postagens e mídias sociais dos outros.

Felizmente já consegui fazer uma boa limpeza das minhas redes sociais e retirar pessoas intransigentes e sem educação e sem noção do que dizem e espalham por aí. Os que se opõem ao meu modo de pensar, mas que respeitam e não me incomodam, continuarão sendo amigos virtuais com todo o respeito que sempre tive e tenho.

Mas euu queria retornar à minha fala inicial e falar de amor, já que estamos às vésperas de um festejado e recorrido Dia de Santo Antônio, o santo casamenteiro e das causas impossíveis. Eu nunca fui de acreditar em simpatias, mas nessa época do ano, no interior do Nordeste, as moças casadoiras se oriçavam e algumas ainda mantêm a tradição, todas tentando conseguir um pretendente.

Fosse por brincadeira ou coisa séria, nunca me dediquei a esses costumes e nunca fui de ser contemplada e perseguir esse objetivo. Talvez a minha formação e meu modo de pensar a vida não tenham me levado a tais ilações, mesmo tendo sido uma adolescente romântica, mas rebelde.

A todos os meus leitores e leitoras eu desejo um domingo de muita paz e que o Dia de Santo Antônio, comemorado na próxima segunda-feira, 13, seja de muita festa de comemorações. Do meu lado eu fico com as lembranças das festas da infância e adolescência, que é o que me resta a fazer. Ultimamente meus dias têm sido de lembranças. Boa noite e fiquem com Deus.

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