terça-feira, 10 de março de 2015

Exposição de livros em shopping foca na literatura infanto-juvenil

Foto: Adailson Calheiros
Evento oferta livros para público infantil e de todas as idades; consumidor pode encontrar produtos a partir de R$ 1
Evento oferta livros para público infantil e de todas as idades; consumidor pode encontrar produtos a partir de R$ 1
Olívia de Cássia - Tribuna Independente
Uma exposição de livros de todas as áreas do conhecimento, entre romances e livros técnicos, mas com enfoque na literatura infanto-juvenil está acontecendo no Parque Shopping Maceió desde o dia 6 de março e vai até o dia 5 de abril.
O evento é promovido pela livraria que funciona no local e segundo o coordenador Jacson Canuto, agrega alguns eventos de várias editoras, inclusive com contação de história para as crianças, que acontece todo sábado, a partir das 16h.
“Apesar de a exposição ter livros de diversos segmentos, estamos enfocando mais na literatura infanto-juvenil e estamos agregando eventos de várias editoras. No sábado, tivemos um volume grande de pessoas aqui e por volta da uma da tarde já tinha fila para pegar senha, para conseguir autógrafo do autor. Pelas senhas as editoras sorteiam brindes”, explica.
Livros como “A culpa é das estrelas”, de John Grenn, “O diário de um adolescente apaixonado”, de Rafael Moreira, que terá lançamento no local; “Eu Fico Loko”, Christian Figueiredo de Caldas; “As vantagens de ser invisível”, de Stephen Chbosky, que também já virou filme, estão sendo comercializados no local; além de Talita Rebouças, que escreve livros para adolescentes e no próximo dia 21 estará fazendo lançamento na exposição.  
CRIANÇAS
Segundo Jacson Canuto, o shopping também disponibilizou um local para que as crianças se distraiam e brinquem, enquanto os pais escolhem os livros.
“Temos muitos livros para o público infantil de todas as idades; livros a partir de um real, de tamanho pequeno, a mãe chega e leva até dois; além desses, livros com detalhes em 3D, para a interação da criança, livros musicais, coleção de clássicos, a partir de R$ 9,90; valores acessíveis, que dá para qualquer pessoa adquirir”, pontua.
‘Gosto de comprar livro para todo  mundo, mas nunca estou satisfeita’, diz leitora
Patrícia Tenório é leitora convicta; estava na exposição do shopping e disse que sempre visita exposições ou livrarias. “Quando vejo um livro eu digo logo: ‘esse é a cara de fulano’; gosto de comprar livro para todo mundo, nunca estou satisfeita, sempre quero mais. Acabei de comprar para presentear duas pessoas: um para meu afilhado e um para minha comadre. Aí viemos ver e comparar preços”, destaca.
A leitora Patrícia disse que sempre entra em locais onde se comercializa livros, para dar uma pesquisada de preços e a curiosidade vai cutucando. “Eu adoro. Se eu pudesse e meu dinheiro desse e tivesse mais juízo, lia mais. É muito livro, eu paro e digo assim ‘meu Deus, eu vou morrer e não vou dar conta de tanto livro, me dá uma angústia, é muita coisa para ler, é uma vida inteira para ler”, comenta sorrindo.
(Foto: Adailson Calheiros)
Patrícia (dir.), com a amiga Saízia: ‘Quando vejo um livro eu digo logo esse é a cara de fulano’
“Eu não gosto de livro que vira filme e eles comercializam a capa com os atores do filme, pra mim já perdeu o encanto. A foto com o ator já foi a indústria cinematográfica, outro contexto, já perdeu um pouco do valor do livro; na minha opinião, sou muito chata com isso e tiram até onda da minha cara. Outro dia entrei num alfarrábio e tinha a coleção das peças completas de Shakeaspeare, num preço bem baratinho e nem acreditei e tive que ligar para uma amiga para contar, não é o valor de uma água aqui”, observa.
Saízia Salomão é a comadre e amiga de Patrícia e diz que ontem foi seu aniversário e que ganhou o livro “Antes de dormir” de presente da amiga. “Ela deu esse para mim e outro para o meu filho, que tem quatro anos e eu quero que ele vá por esse mesmo caminho, da leitura. Ele já gosta de leitura; tem a tarefa e ele diz: ‘leia para mim’; eu leio, a história acaba e ele quer que eu leia a mesma página com outra história aí eu digo: ‘João, aí fica difícil, né, mas a gente tem que ficar criando”, observa.
Patrícia e Saízia Salomão criticam as redes sociais e dizem que as pessoas poderiam estar lendo, ao invés de perderem tempo com isso. “É muita porcaria que a gente lê; olhando a vida do povo no Facebook, por exemplo, e outros meios. Não só os jovens, mas a gente também”, observa Saízia.

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