Olívia de Cássia Cerqueira, com informações Da Redação do site do PT (https://pt.org.br/)
E hoje seria
um daqueles dias em que eu gostava de ir pra rua com as mulheres alagoanas que
participavam de movimentos reivindicatórios.
Agora não dá mais, a saúde não me permite, mas daqui emano energias positivas para companheiras e companheiros que lutam por um país melhor.
O 8 de março
é uma data para, além de comemorar as conquistas alcançadas, se refletir sobre
o aumento da violência, o atraso que passamos nos últimos tempos.
Por outro
lado, comemorar a vitória de Lula, acenando com um universo de possibilidades boas
para os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil.
Nos governos
anteriores do PT tivemos avanços como:
2003 – Bolsa
Família foi lançado com a determinação de, sempre que possível, colocar o nome
da mulher no cartão. Essa simples medida, deu mais independência às mulheres,
significando uma verdadeira “revolução feminista” no Brasil.
2005 – A
Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180) foi transformada em
Disque-Denúncia. Em dez anos, atendeu a quase cinco milhões de mulheres.
2006 – Lei
Maria da Penha foi aprovada. Por meio dela, até 2015, mais de 300 mil vidas de
mulheres foram salvas e 100 mil mandados de prisão contra agressores foram
expedidos.
2009 – Minha
Casa, Minha Vida foi lançado seguindo a mesma lógica do Bolsa Família: as
chaves da casa própria seriam entregues nas mãos da mulher. Elas passaram a ter
preferência na assinatura da escritura (89% dos casos) e o imóvel permanece com
a mulher em caso de separação.
2011 – Na
área da saúde, a Rede Cegonha passou a oferecer atendimento e parto humanizados
em todo o Brasil.
2014 – Casa
da Mulher Brasileira passou a reunir serviços necessários à interrupção da
violência, com atendimento humanizado, inclusive com alojamento temporário e
atenção psicossocial. O governo Dilma entregou 2 unidades (DF e MS) e deixou
quase prontas, para 2016, outras 6 (BA, CE, MA, PR, SP e RR).
2015 – Lei
do Feminicídio transformou o homicídio contra a mulher, quando cometido apenas
por ela ser mulher, em crime hediondo, sujeito a penas maiores.
2015 – Lei
das Domésticas assegurou direitos trabalhistas, como férias e 13°, para 1,8
milhão de trabalhadoras. Conquista histórica, por enfrentar os efeitos do
racismo e da escravidão no país.
2015 – Até
aquele ano foram entregues 54 Unidades Móveis de Combate à Violência, duas para
cada estado. Em parceria com a Caixa, esse serviço chegou às mulheres
ribeirinhas por meio de uma agência-barco.
2015 – O
Atendimento especializado para brasileiras que vivem no exterior chegou a 13
países.
2015 – O
número de mulheres matriculadas no ensino superior saltou de 2 milhões, em
2002, para 3,7 milhões. Em grande parte apoiadas pelo ProUni e Fies, muitas
delas foram as primeiras da família a ter um diploma universitário.
2015 – Os
governos Lula e Dilma chegam à marca de 8.664 creches construídas ou com
recursos garantidos. A medida permitiu que milhões de mulheres pudessem se
qualificar e entrar no mercado de trabalho, pois tinham onde deixar seus filhos
com segurança.
2015 – Ao
longo dos governo Lula e Dilma, as mulheres do campo também foram assistidas,
com iniciativas como a documentação da trabalhadora rural, linhas de crédito
Pronaf Mulher e o Programa de Organização Produtiva de Mulheres Rurais.
E o
Bolsonaro?
Verdade
simples: Bolsonaro nada fez pelas mulheres, e ainda atrapalhou. Repetindo dados
que o governo passou a ela, Michelle disse que o ex-capitão sancionou 70 novas
leis de proteção às mulheres”.
O dado acabou
desmentido logo depois. Levantamento do jornal O Estado de S. Paulo mostrou que
o número de leis relacionadas às mulheres são, na verdade 46. E detalhe:
nenhuma delas foi criada pelo governo Bolsonaro. O atual presidente só as
sancionou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário