Olívia de Cássia Cerqueira
Começo o dia
bem cedo, agradecendo a Deus e às entidades de luz pela concessão de poder
abrir os olhos, levantar e seguir com minha rotina diária.
As dores no
corpo insistem em me importunar, mas por enquanto vou insistindo, lutando e
querendo viver muito mais.
Já não faço
as mesmas coisas de antes. Reflito sobre meus erros. Claro que com o tempo
muita coisa vai se transformando em nossas vidas. Olho-me no espelho vez em quando
e não reconheço a menina, a jovem e a mulher que já fui.
A beleza e a
vitalidade da juventude vão se transformando em aprendizado. E isso me confunde
às vezes.
Me indago o
motivo de não ter tido essa compreensão no passado. Errei muito com mamãe e já
fiz esta constatação em meu livro Mosaicos do Tempo.
São reflexões
que tenho feito ao longo dos meus dias. A terapia tem me ajudado a entender
algumas situações. Preciso sair “da minha zona de conforto”, que é me refugiar
em casa.
Não está
sendo fácil com as limitações que se agravam a cada dia, não saio mais sozinha
quase sempre, mas não posso reclamar.
Como dizia meu irmão já falecido, “cada um tem
uma cruz para carregar” e não posso culpar ninguém por isso. Que venham dias de
alegria e mais amenos para todos. E viva a vida! Bom sábado.
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