Olívia de Cássia Cerqueira
Queria falar do conhecimento que não adquiri, aprender muito mais com os livros e com meus pets. Mas há aqueles dias que fica tudo muito confuso, como se já não bastasse o meu próprio julgamento.
Os julgamentos mentais dos meus erros, as indagações, a certeza de que agora é tarde e já não posso fazer diferente, de que o meu tempo é muito pouco e preciso tomar atitudes urgentes.
Já não sei o que faço de mim, quando me sinto limitada, trôpega, claudicante e sem equilíbrio e coordenação, vendo a hora, toda hora, de me estender no chão e precisar muito mais de ajuda de terceiros.
Eu não preciso que me digam como conduzir minha vida, não gosto de intromissões no que faço, embora perceba que nem sempre faço o que devia ser feito.
Mas são os erros e falhas que podem ou não nos dar ensinamentos. Dizem os marqueteiros que é preciso planejar, ter método na vida. “Falhas não podem representar a desistência de metas e sonhos”.
Eu sou persistente, sempre fui, nunca desisti dos meus sonhos, embora muitos não se concretizaram do jeito que eu queria. Mas eu queria falar de flores e amores. Dos que tive e que não tive.
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