sábado, 4 de agosto de 2018

Jornalista Olívia de Cássia lança livro de memórias Mosaicos do Tempo

Equipe da Jorgraf esteve presente no lançamento da publicação, no Jaraguá

Tribuna Hoje


Equipe da Jorgraf compareceu ao lançamento do livro de Olívia de Cássia (Foto: Rívison Batista)


conteceu, na noite desta sexta-feira (3), o lançamento do livro de memórias Mosaicos do Tempo, da jornalista Olívia de Cássia Correia de Cerqueira. O evento ocorreu no Museu da Imagem e do Som (Misa), no bairro do Jaraguá, em Maceió. Olívia foi jornalista da Tribuna Independente e a trajetória dela é destacada, pelos diretores, como de luta, profissionalismo e bastante ética. Ela inicia Mosaicos do Tempo relatando a sua infância no sítio Barriguda, descreve passagens da infância na Rua da Ponte, a adolescência no município de União dos Palmares e termina com fatos ocorridos na fase adulta, já em Maceió.

O presidente da Cooperativa dos Jornalistas e Gráficos de Alagoas (Jorgraf), José Paulo Gabriel, afirma que Olívia de Cássia foi uma jornalista fundamental dentro da Tribuna. “Ela representa muito para a Jorgraf. Chegou a dormir no antigo prédio da Tribuna em tempos de luta, quando lutávamos por nossos direitos. Ela é e sempre foi uma referência dentro do jornalismo alagoano. Sempre foi compreensiva com companheiros de profissão. É um ícone da comunicação que, apesar de não estar mais conosco, na Tribuna, sempre será lembrada”, afirmou o presidente.

O jornalista Breno Airan, que também já foi da Jorgraf, estava no evento e fez questão de dizer que Olívia de Cássia foi importante na sua formação profissional. “Estamos vivendo aqui um momento imprescindível. Lembro que ela já trabalhava nesse projeto há muitos anos, começou bem antes de eu conhecê-la. Ela é uma figura sensacional que sempre me ajudou profissionalmente. Hoje, devo muito do que aprendi na profissão a Olívia”, disse o jornalista.


Olívia autografou livros durante evento de lançamento no Misa (Foto: Rívison Batista)

Também presente no Misa estava o diretor da Jorgraf, Flávio Peixoto, que, assim como Gabriel, afirmou que Olívia é uma companheira de luta. “Ela já foi, inclusive, dirigente sindical. Para nós, profissionais da comunicação, Olívia é um exemplo de ética. Destaco também que Olívia teve participação decisiva na fundação da Jorgraf, que completou, neste ano, 11 anos de criação”, afirmou. “Ela é merecedora de tudo isso. É alma que tem no livro da Olívia”, destacou a jornalista Flávia Amaral, que também já foi da Jorgraf.

Olívia afirma que o livro foi escrito em 2004, porém, de lá para cá, ela diz que fez várias alterações nos escritos. “Cada vez que lembrava de algum fato, eu abria o arquivo e mudava. Acrescentei frases e fiz alguns cortes. Afinal, quando a gente conta a nossa vida, também vem, a reboque, a vida de outras pessoas que fizeram e fazem parte dela, que de repente podem não gostar de ver aquilo que nós descrevemos”, disse a autora.

Hoje, aos 58 anos, aposentada em decorrência de doença degenerativa, que afeta músculos, membros superiores e inferiores, a coordenação, a escrita e a fala, entre outros sintomas, por meio de um financiamento coletivo e incentivo dos amigos, Olívia está pronta para compartilhar sua história.

“A ataxia é ainda um mistério e começou a ser estudada na década de 1970. Na nossa família, antigamente, todos só a conheciam como ‘a doença da família’ ou a ‘maldição da família’ e há bem pouco tempo é que descobrimos o nome científico. É uma doença rara e segundo os cientistas teve início na Ilha dos Açores, em Portugal, onde os casamentos consanguíneos foram acontecendo de forma desordenada”, afirmou Olívia.

Fonte: Autor: Rívison Batista

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