sábado, 21 de outubro de 2017
As andorinhas da minha terra
Olívia de Cássia Cerqueira
As andorinhas partem em liberdade,
logo cedo e em revoada, dos pés de oitizeiros
das ruas de União.
Elas vão em busca do alimento
e talvez até do acasalamento.
O destino a gente não sabe, eu não sei.
Penso que só na minha terra a gente pode ver isso.
É um ritual que se repete todos os dias, ao amnhecer.
Como uma sinfonia aos nossos ouvidos.
Muita gente não vê, muita gente nem percebe a beleza que é.
Muita gente não vê.
As andorinhas saem em bando e em cantoria
e voltam ao cair da tarde,
da mesma forma que foram ao amanhecer.
Mas muita gente nem vê.
Nem sei se ainda hoje as andorinhas repetem
o que faziam,antigamente.
O homem destruiu parte da natureza,
que se modificou e se revoltou.
Protejam as nossas andorinhas.
Elas fazem verão e nos alegram a vida.
.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Saudade
Saudade, Oliva de Cássia Correia de Cerqueira Palavra que só existe No dicionário de português Saudade é palavra triste, sinônimo de no...
-
Foto: José Marcelo Pereira Olivia de Cássia Cerqueira Nos anos 1960, na Rua Demócrito Gracindo, conhecida como Rua da Ponte, viviam a lav...
-
Olivia de Cássia Cerqueira Pela primeira vez me arrisco na “ficção”. É este “Antes que seja tarde” o meu quinto livro, que espero não ...
-
Fonte: Blog A Terra da Liberdade (União dos Palmares (AL), 16 de junho de 1917 - União dos Palmares (AL), 28 de fevereiro de 1993) Natural...

Nenhum comentário:
Postar um comentário