Olivia de Cássia Cerqueira
Pela primeira vez me arrisco na “ficção”. É
este “Antes que seja tarde” o meu quinto livro, que espero não ser rejeitado. Pensei
que encerraria meu ciclo de pequena (quase ínfima) escritora independente, com Ainda
Ontem, meu livro de crônicas recém lançado, que está tendo grande aceitação.
Antes da seção de autógrafos do pequeno livro
de crônicas e no dia do trágico acidente acontecido na Serra da Barriga, na
tarde de domingo, 24 de novembro, que vitimou 20 pessoas, em que um ônibus
desceu uma ribanceira, fiquei sem acreditar naquela tragédia e resolvi que não
ia parar de escrever, pois a vida é muito breve e tanto a leitura quanto a
escrita me ajudam a estimular meu cérebro.
E lá estava eu escrevendo a história de uma
lavadeira, passada na saudosa Rua da Ponte, lugar onde nasci e de onde tenho
memórias afetivas da infância. Trata-se da história de Maria Rosa e sua família,
com seus problemas, mas com muita fé e otimismo.