Olívia de Cássia Cerqueira
Já se passaram
tantos anos daquela fase incompreendida, radical e rebelde, ao mesmo tempo de
doces lembranças e carência afetiva, que me levaram a erros próprios da idade e
muitos sonhos, acalentados pela ingenuidade daqueles anos.
Hoje em dia
se resolve muitos desses problemas com encaminhamento a especialistas:
psiquiatras ou psicólogos. E percebo que se naquela época tivesse sido
analisada por algum especialista, oxalá não tivesse cometido tantos erros.
Nos anos 70 e
80 do século passado vivi a minha adolescência e juventude. A turma jovem brasileira
pregava a paz e o amor; em União dos Palmares a gente vivia o auge das
discotecas, queríamos aproveitar os finais de semana indo a esses lugares, de
sexta a domingo, no meu caso com a repreensão dos meus pais. Ainda gosto da boa música,
rock e queria sempre estar com os amigos.
No site https://www.psitto.com.br/blog/, há
um artigo que define o acima exposto “A carência afetiva é um problema
emocional complexo. A pessoa carente raramente consegue o que deseja (o afeto)
de maneira apropriada.
E diz ainda o texto que a carência em excesso
pode ser perigosa. Hoje entendo que a maioria das situações vividas poderiam
ter sido evitadas. A gente chega a se sentir dependente do outro ou de outras pessoas
para ser feliz.
Feliz
ou infelizmente, o tempo passa e tudo muda. Passamos por outras situações que
nos fazem desviar a atenção para outras paisagens. Envelhecemos. Vamos analisando cada vivência
com outros olhos. Ainda bem.
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