Levando-se
em conta que um ano de 2023 teve 52 semanas e tendo como base, em média duas quedas
por semana, eu caí esse ano,104 vezes, não quebrei osso e agradeço todo
dia ao meu anjo da guarda e aos seres de luz, pelo livramento.
Apenas
alguns hematomas dedo fora do lugar, testa com “galo” e perda de audição (muito
pouca) do ouvido esquerdo. Além desses “ganhos”, andar torto e cambaleante de
bêbada (e olhe que não tomo mais nenhum golinho), que me dá saudade às vezes.
Não sito
falta das besteiras que fiz na juventude, mas das chances que tive de
aproveitar a vida, tendo um pouco de firmeza nas pernas. “Eu poderia ter aproveitado”
muito mais, mesmo com a idade que tenho, se não fossem essas limitações que me
chegam todo dia.
Mas “a vida
é bela” e não quero aqui ser negativa, mas também não vou ser hipócrita. No primeiro
caso, tento fazer um pouco o “jogo do contente”, para que a ansiedade e revolta
não tomem conta do meu pensamento.
No segundo
caso, tenho que comemorar (em pensamento) por ter enfrentado uma pandemia de
Covid, tendo como base as vacinas, ficar sozinha na maioria dos dias, para mim
não é sacrifício, pelo contrário.
Só lamento não
ter podido viajar, e nem sei se ainda vou poder, por N motivos que não caberia
aqui retratar. Sinto falta do mar,
apesar de morar perto de uma das praias mais lindas de Maceió, poluída pela ação
do “progresso”.
No mais é esperar que as limitações não impeçam de fazer pequenas tarefas corriqueiras, sem depender de outrem. Continuar fazendo minas leituras, minhas cruzadas e ainda ver o mar, a Serra da Barriga e outras coisas simples da vida, como ir ao shopping e ao cinema, exposições....Feliz Ano-Novo para todos. Que seja de realizações.
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