Sim, como
todo ser humano, já cometi alguns equívocos. Quando julguei inapropriadamente o
meu próximo, quando me comportei mal, fui grosseira com a minha mãe e na
juventude , como todo adolescente da época, ou quase todos, eu só queria
contrariar.
Tive
educação pequeno-burguesa, com contradições cotidianas. Muitas situações só fui
ter noção quando entrei na faculdade e o contato que tive com o diferente, com
ensinamentos, até então, sem explicação para mim.
Mesmo
sonhando com um mundo melhor para todos, desde muito cedo, na independência das
mulheres, seu empoderamento e outras causas sociais, diferente do que pensava a
maioria dos amigos do interior.
Minha mãe
não tinha instrução escolar, ou tinha o mínimo do que era possível na roça dos
anos 30. Apesar disso, ela era sábia e tinha noção da importância da família
para uma educação pautada no empoderamento das meninas.
Ela defendia
que eu estudasse e viajasse, mas não queria que eu me envolvesse com os
meninos. E quando percebia meu interesse por algum deles, ia até a casa de
alguns e pedia que se afastassem da filha.
Coisas de mamãe que eu não entendia e me revoltava. Tenham um bom dia, com vivências valorosas. Feliz Ano-novo!
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