Olívia de Cássia Cerqueira
Pergunte a
uma criança de hoje quem é o aniversariante do Natal ela não titubiará e dirá
que se trata do velhinho barbudo. O grande homenageado está ficando para trás, substituído
pela propaganda ostensiva e pelo consumo exagerado.
Não é que eu
não ache bonito quem arruma uma casa com enfeite e tudo. Mas tem gente que
exagera nisso e esquece do principal: O amor, em muitos lares, foi substituído pela
aquisição de coisas de marca.
”Natal virou
ostentação, evocação ao consumo! O aniversariante do mês e as crianças pobres,
sem amor, continuam esquecidos”, em sua maioria, servindo, muitas vezes de
massa de manobra de agentes públicos.
Segundo
Antônio Galdino, em texto publicado na Folha Sertaneja, a data foi criada como
oportunidade de reverenciar, adorar e conhecer a verdadeira história do mais
importante aniversariante do mês de dezembro, Jesus Cristo, mas não é o que
acontece.
“As pessoas
têm a excepcional disposição de distorcer os objetivos das coisas e de dar a
elas outras finalidades, outros interesses e ainda se utilizam da figura, da
imagem do Senhor Jesus para dar brilho e valor aos seus próprios interesses”,
diz ele.
Acrescentando
que “continua se espalhando pelo mundo a fora a imagem benfazeja do velhinho,
gorducho, bonachão, que gira o mundo numa carruagem puxadas por renas voadoras,
distribuindo presentes para todas as crianças, como ressaltam as lendas
televisivas.
E tem sido assim em todo canto. Os grandes empresários investem pesado nas propagandas e muita gente se deixa levar pela magia de que tudo está maravilhoso. Para se refletir. Boa tarde.
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