As memórias
afetivas são aquelas que levamos para uma vida: sejam elas positivas ou não.
Tenho muitas lembranças assim, como todo mundo.
Tem dias que
tenho sonhos com situações que não aconteceram e que mostram para mim a
necessidade de aumentar e determinar o foco na vida e na saúde.
Mas as
lembranças que me vêm da infância são especiais, na saudosa Rua da Ponte. Com
meus avós maternos, que não esqueço. Lembranças de alegria e felicidade, numa
fase que não nos preocupamos com problemas da vida adulta.
Já na
adolescência, posso dizer que tive muito choro e alegrias também. Achava que a
companhia dos amigos era o que importava e aí tive muitos embates, o famoso
conflito de gerações da época.
Às vezes
penso que nasci na época errada, como disse Adélia Prado, “tenho princípios que
já se perderam e amo coisas que já não se dá mais valor”. Ou no texto Solte os
cachorros. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1979.
“O sonho
encheu a noite
Extravasou
pro meu dia
Encheu minha
vida
E é dele que
eu vou viver
Porque sonho
não morre”
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