sexta-feira, 8 de março de 2024

Salve 8 de março


Olívia de Cássia Cerqueira

 

Hoje, 8 de março, especialmente, é dia de reverenciar todas as mulheres guerreiras, aquelas que têm jornada tripla e dupla, que trabalham e dão conta da família muitas vezes sozinhas.

Um dia de luta pelos Direitos da Mulher, contra o feminicídio e todas formas de violências de gênero. Um dia de muita reflexão.   Apesar da Lei Maria da Penha, o número de assassinatos e violência contra as mulheres, tem aumentado, mas as mulheres agora também têm se encorajado a denunciar mais.

Mas nãos basta só isso, é preciso punir com mais rigor os algozes, fazer campanhas de conscientização o ano todo, procurar educa-los, para que o ranço machista, possessivo, sejam observados e dizimados.

Chega de tanta exploração, violência e possessividade contra algumas mulheres. Que haja muito mais pioneirismos, e formas para que as mulheres lutem muito mais pelos seus direitos. Que haja muito mais atitudes.

"Durante vários séculos, as mulheres estiveram relegadas ao ambiente doméstico e subalternas ao poder das figuras do pai e do marido. Quando chegavam a expor-se ao público, elas deveriam estar acompanhadas e, geralmente, dirigiam-se para o interior das igrejas. A limitação do ir e vir era a mais clara manifestação do lugar ocupado pelo feminino nessa época.

Esse papel recluso da mulher passou a experimentar suas primeiras transformações no século XIX, quando o governo imperial reconheceu a necessidade de educação da população feminina. No final desse mesmo período, algumas publicações abordavam essa relação entre a mulher e a educação, mas sem pensar em um projeto amplo a todas as mulheres. O conhecimento não passava de instrumento de reconhecimento das mulheres provenientes das classes mais abastadas.

Além disso, no século XIX, surgiram os primeiros núcleos em defesa dos ideais feministas, tanto no Brasil quanto na América Latina em geral. Aqui no Brasil, o surgimento do movimento estava muito relacionado com a chegada dos ideais anarquistas e socialistas que haviam sido trazidos da Europa pelos imigrantes. Com isso, as mulheres passaram a estar presentes nas lutas por melhores salários e por melhores condições de trabalho."(Revista Nova Escola)

Veja mais sobre "Feminismo no Brasil" em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/feminismo.htm

Que saibamos agradecer às mulheres pioneiras, que começaram as lutas pela nossa independência. Salve Dandara, Alquatune, Berta Lutz, Frida Kalo, Maria da Penha, Dilma Russef e tantas outras companheiras e alguns companheiros progressistas.

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Palavras da autora

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