Olívia de Cássia Cerqueira
Hoje, 8 de
março, especialmente, é dia de reverenciar todas as mulheres guerreiras,
aquelas que têm jornada tripla e dupla, que trabalham e dão conta da família
muitas vezes sozinhas.
Um dia de
luta pelos Direitos da Mulher, contra o feminicídio e todas formas de
violências de gênero. Um dia de muita reflexão. Apesar da Lei Maria da Penha, o número de
assassinatos e violência contra as mulheres, tem aumentado, mas as mulheres
agora também têm se encorajado a denunciar mais.
Mas nãos
basta só isso, é preciso punir com mais rigor os algozes, fazer campanhas de
conscientização o ano todo, procurar educa-los, para que o ranço machista,
possessivo, sejam observados e dizimados.
Chega de
tanta exploração, violência e possessividade contra algumas mulheres. Que haja
muito mais pioneirismos, e formas para que as mulheres lutem muito mais pelos seus
direitos. Que haja muito mais atitudes.
"Durante
vários séculos, as mulheres estiveram relegadas ao ambiente doméstico e
subalternas ao poder das figuras do pai e do marido. Quando chegavam a expor-se
ao público, elas deveriam estar acompanhadas e, geralmente, dirigiam-se para o
interior das igrejas. A limitação do ir e vir era a mais clara manifestação do
lugar ocupado pelo feminino nessa época.
Esse papel
recluso da mulher passou a experimentar suas primeiras transformações no século
XIX, quando o governo imperial reconheceu a necessidade de educação da
população feminina. No final desse mesmo período, algumas publicações abordavam
essa relação entre a mulher e a educação, mas sem pensar em um projeto amplo a
todas as mulheres. O conhecimento não passava de instrumento de reconhecimento
das mulheres provenientes das classes mais abastadas.
Além disso,
no século XIX, surgiram os primeiros núcleos em defesa dos ideais feministas,
tanto no Brasil quanto na América Latina em geral. Aqui no Brasil, o surgimento
do movimento estava muito relacionado com a chegada dos ideais anarquistas e
socialistas que haviam sido trazidos da Europa pelos imigrantes. Com isso, as
mulheres passaram a estar presentes nas lutas por melhores salários e por
melhores condições de trabalho."(Revista Nova Escola)
Veja mais
sobre "Feminismo no Brasil" em: https://brasilescola.uol.com.br/historiab/feminismo.htm
Que saibamos
agradecer às mulheres pioneiras, que começaram as lutas pela nossa
independência. Salve Dandara, Alquatune, Berta Lutz, Frida Kalo, Maria da
Penha, Dilma Russef e tantas outras companheiras e alguns companheiros progressistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário