sábado, 26 de novembro de 2016
Lamento
Por Olívia de Cássia
É com pesar que vejo a notícia da morte do comandante Fidel Castro nas primeiras horas da manhã deste sábado que já começa calorento nas redes sociais. Mas com bem disse o colega Carlos Madeiro em seu Facebook, pode se dizer tudo de Fidel, mas há que se considerar que em Cuba a educação e a saúde funcionam.
Para aqueles que o criticam sem nem ter conhecimento do que aconteceu quando da Revolução Cubana, eu recomendo leitura. A Revolução Cubana foi um movimento popular, que derrubou o governo do presidente Fulgêncio Batista, em janeiro de 1959. Um ano antes do meu nascimento.
Com o processo revolucionário foi implantado em Cuba o sistema socialista, com o governo sendo liderado por Fidel Castro. Recomendo mais informações no site http://www.suapesquisa.com/historia/revolucao_cubana.htm, entre outros.
Não estou aqui defendendo ditaduras e não sou a favor de uma revolução pelas armas, embora em algum momento da vida já cheguei a pensar assim. Sou pela democracia, revolução pela educação e políticas públicas, principalmente para os menos favorecidos.
Defendo a democracia, mesmo que torta, mas a gente tem que reconhecer as políticas públicas implantadas na ilha. O que pontuo aqui como lamentável são as agressões que se coloca nas redes sociais desde já.
O pior são os comentários que já colocaram em meu zap e em minha linha do tempo, por eu ter lamentado a morte do comandante. Desde a primeira eleição de Lula, agravando-se com a eleição e reeleição da presidente Dilma, tenho recebido algumas agressões por expor minha visão de mundo.
Quando defendi a presidente Dilma, alguns defensores dos paneleiros e os próprios me agrediram verbalmente e fui obrigada a bloquear no meu Facebook. Só para se ter uma ideia, do que me foi respondido por conta de uma postagem minha hoje, além das críticas a Cuba, que eu respeito, vejam só:
“É hora de celebrar a honra dos heróis que lutaram contra o socialismo no mundo. Hoje mais um capítulo desta história vai se pagando. Será que ainda convence esse discurso jornalístico de esquerda? Que papo antigo, chato: “Discurso de jornalista esquerdopata”.
Diante do exposto, eu pergunto: o que fazer diante de um discurso desses a não ser recomendar leitura? Outra eleitora do Bolsonito, então, nem se fala. Em oposição ao pensamento que respeito mas que considero atrasado, retrógrado e inapropriado, transcrevo aqui uma fala da internauta, Ana Mateus.
"O homem poderá desaparecer fisicamente, mas a sua obra e significado, viverão para sempre nos corações de quem luta por uma sociedade mais humana, mais justa e sem exploração do homem, pelo homem”.
E ainda: “O legado de um homem não se destrói com políticas pontuais de retrocesso, pois não serão estas a deter o curso da História, pelo contrário, só lhe darão força para a mesma continuar e nunca retroceder”. E assino embaixo. VIVA CUBA! VIVA FIDEL!". Bom dia.
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